A começar onde terminou o dia anterior – na Praça da República -, o quarto dia desta semana teve início na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS). Duas das suas várias áreas de formação deram mote às atividades que se ligavam à tecnologia: Turismo Digital e Descoberta de Talentos.

O que é o turismo?’ foi a questão colocada aos estudantes, que tinham de responder, descrevendo numa só palavra. Depois da resposta e reflexão, os participantes construíram um postal, utilizando uma plataforma de edição. A professora coordenadora da atividade, Gorete Dinis, explicou que o objetivo passava por perceber “onde é que naquela viagem, naquela fotografia que eles escolheram, a tecnologia esteve presente e foi importante para a concretização da viagem”.

Do turismo para o jornalismo, foi vez de os estudantes entrarem no mundo da comunicação e conhecerem os estúdios de rádio e televisão da escola, onde descobriram o que é necessário para fazer uma entrevista com câmara de filmar. O professor Nuno Fernandes realçou que é muito importante a ligação entre o mundo académico e o mundo profissional, que a ESECS permite, uma vez que os alunos contactam com aquilo que irão encontrar no mercado de trabalho.

 

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Por dentro da ESS

De regresso ao Campus do Politécnico, os participantes seguiram para conhecer a Escola Superior de Saúde. Num dos laboratórios de enfermagem, o professor António Arco, junto dos estudantes, explicou a organização do laboratório destinado à simulação de cuidados hospitalares e o funcionamento dos manequins.

Colocados à prova, num outro laboratório da área, os estudantes assistiram a uma demonstração de Suporte Básico de Vida - com um manequim que permitia saber se as compressões eram ou não eficazes - e depois realizaram individualmente as compressões. “Não se trata apenas de saber se a técnica é a correta mas se o ritmo das compressões está a ser feito ao ritmo adequado”, explicou o professor Daniel Serra.

Ainda na área da saúde, os estudantes descobriram mais sobre a Higiene Oral. “O que tentámos fazer aqui foi pegar no vosso digital e mostrar um bocadinho como funciona o departamento de higiene oral”, contou o professor Mário Rui Araújo. O professor lançou o desafio de, ao longo da atividade, falar com os estudantes como se fossem estudantes do ensino superior - onde a resposta era sempre mais complicada.

 

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A conhecer a ESTG

Seguindo caminho para a Escola Superior de Tecnologia e Gestão, os estudantes realizaram três práticas diferentes. Começaram por aprender a desenvolver aplicações para telemóveis, usando a aplicação AppInventor. Conseguiram, com a ajuda do professor Luís Baptista, pôr uma pequena aplicação a funcionar com código. No caso, uma bolinha que mexia e ao bater nos limites fazia ricochete.

A atividade de Realidade Virtual e Aumentada permitiu conhecer algumas das tecnologias que são exploradas em cursos da escola. Neste caso, o professor José Maia mostrou aos estudantes alguns exemplos, desde como se produz até ao produto final.

Desenvolver uma pequena aplicação, em que se programa um pequeno computador para fazer movimentos no servomotor foi outra das atividades. Em primeiro lugar, os participantes montaram o hardware e depois executaram a programação, no laboratório de Eletrónica e Instrumentação, com a ajuda do professor Sérgio Correia.

 

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Amanhã chega o último dia da Portalegre Digital Academy. Antes da despedida, os cinquenta estudantes vão conhecer projetos incubados na BioBIP.