O molde, realçou, a certa altura, o proprietário da Ribermold, Alberto Ribeiro, “é um puzzle”. É construído por peças que são originárias de diferentes departamentos e montado, explicou: “Hoje, vão ter a oportunidade de conhecer todos estes passos que o constroem”.

Esta constitui, precisamente, a principal dinâmica da primeira atividade do terceiro dia de Leiria-In – “Uma Manhã Numa Empresa”. Divididos em 12 grupos, os estudantes tiveram a oportunidade de acompanhar os proprietários, gerentes ou responsáveis de de recursos humanos de 12 empresas região de Leiria, conhecendo o seu funcionamento.

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Conforme explicou Alberto Ribeiro, o objetivo passou também por mostrar como um produto chega à sua versão final, “depois de ter nascido na cabeça de alguém”. Cabeças essas que, realçou a Diretora de Qualidade e Melhoria de Processo, necessitam de se manter atualizadas. “Estudar vale sempre a pena – se pararem, não vão conseguir acompanhar a mudança”.

Na Planimolde, o gestor de recursos humanos, Telmo Reis, começou por explicar a história da empresa e do setor dos moldes, com direito a passagme pelo museu e mostruário, de forma a “contextualizar tudo o que será visto depois”. O que vem depois é “todo o processo produtivo”.

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Para Telmo Reis, esta atividade é também uma forma de valorizar os respetivos setores em que as empresas estão inseridas. No caso específico dos moldes, realçou, “normalmente não lhe é a atribuído à devida relevância”, um dado que se comprova na surpresa que os estudantes evidenciam, neste tipo de visita. “Esta é uma indústria de excelência, em expansão e na vanguarda tecnológica”, garantiu.

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Conhecer a ESTG
Tudo começou na Biblioteca José Saramago, no campus do Politécnico de Leiria. Foi a partir daí que os estudantes se dividiram em grupos e exploraram os corredores da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Leiria, numa dinâmica de peddy-paper. “É uma forma divertida de conhecer os espaços, a oferta e a investigação realizada nesta escola”, realçou o sub-diretor da ESTG, Fernando Silva.

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O roteiro passou por todos os departamentos da escola: Matemática, Ciências da Linguagem, Engenharia Mecânica, Engenharia Eletrotécnica, Engenharia Informática, Gestão, bem como Energia e Ambiente. A atividade tem ainda, para Fernando Silva, “uma vertente de team building”, ao “baralhar as equipas formadas e fortalecer os laços”.

No final do peddy-paper, o sub-diretor espera que os estudantes conheçam saiam desta escola com conhecimentos para o futuro. “Espero que compreendam a aplicação dos projetos desenvolvidos pela ESTG, observando a sua componente prática”, concluiu.

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Per(correr) o Universo
Antes de jantar, os participantes do Leiria-In puderam ainda conhecer em profundidade o universo do Politécnico de Leiria. Numa sessão de esclarecimento de cerca de meia-hora, foram abordados temas como a oferta formativa, as oportunidades estágio e de intercâmbio internacional, bem como a vertente de investigação. 

A fechar o dia, foram as pernas que foram postas à prova, durante o Brisas do Lis Night Running. Depois de escolherem o seu trajeto e o ritmo (caminhada ou corrida), os participantes percorreram a baixa leiriense, durante cerca de uma hora.

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