Depois de Fatu Banora ter, em 2022, sido a primeira laureada do Prémio António Brandão Vasconcelos, em 2023, Tcherno Amadú Baldé é o vencedor da segunda edição. O galardão criado pelo Instituto Padre António Vieira (IPAV) e pela Academia de Líderes Ubuntu (ALU) tem como objetivo promover a educação superior de jovens líderes Ubuntu, incluindo um apoio no valor de 5 mil euros para dar continuidade aos estudos.

 

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Tcherno Amadú Baldé nasceu em Bissau, cidade onde viveu até concluir o 12.º de escolaridade. Em 2012, decidiu perseguir o objetivo de obter formação superior, viajando até Portugal. Atualmente, é licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa e mestre em Desenvolvimento e Cooperação Internacional pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). 

 

 

"Este prémio tem uma grande importância e significado para mim", destaca Tcherno Amadú Baldé, sublinhando "o reconhecimento e a valorização pessoal" que ele representa, bem como a forma como "proporciona a concretização de um sonho que, de outra forma, não seria possível" – o prosseguimento de estudos para doutoramento. "A grande mensagem que gostava de deixar é de gratidão a todos os criaram e inspiraram este prémio", concluiu 

A entrega do prémio realizou-se ontem, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Para o presidente do Instituto Padre António Vieira, Rui Marques, Tcherno “tem todos os traços que o prémio quer destacar”. Em declarações à Rádio Renascença, Rui Marques destaca a “competência técnica e científica”, bem como “o compromisso cívico e a capacidade em construir pontes” do galardoado.

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O Prémio António Brandão Vasconcelos homenageia o co-construtor do projeto Academia Líderes Ubuntu, António Brandão Vasconcelos, contando com o apoio da NTT Data e do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Podes saber mais sobre este prémio aqui.