Carolina Romão frequentou e completou a Licenciatura e o Mestrado em Conservação e Restauro no Instituto Politécnico de Tomar. Durante o mestrado, especializou-se em pintura de cavalete e, enquanto terminava o curso, começou a trabalhar na área, continuando a viver em Tomar. Atualmente, vive e trabalha em Sintra, participando na intervenção no azulejo num palácio.

Olhando para a sua experiência profissional até ao momento, Carolina considera que a formação no Politécnico de Tomar “forneceram as bases, tanto teóricas como práticas, para entrar no mercado de trabalho preparada”. “A licenciatura abrange disciplinas históricas e artísticas, mas também a nível de químicas e de materiais, o que permitiu uma aprendizagem diversa”, acrescenta.

 

 

Com o curso, Carolina diz ter aprendido a adaptar-se às várias áreas de conhecimentos e “a fazer uso dos mesmos em conjunto”. Deixando alguns conselhos aos estudantes que se preparam para entrar no ensino superior, partilha a seguinte mensagem: “Retirem o máximo de ensinamentos que contribuam para o perfil profissional que aspiram ter – no meu caso, aprendi a ser autónoma e a ter confiança no meu trabalho, algo que se tornou muito útil quando entrei para o mercado de trabalho”.

 

Competências e saídas profissionais

O diretor da licenciatura, Ricardo Triães, explica que os alunos da licenciatura em conservação e restauro “adquirem diversas competências essenciais para o exercício da profissão”. Destaca capacidades como planear e organizar as diferentes fases de uma intervenção de um bem cultural, organizar e gerir o trabalho em laboratório ou in situ, elaborar diagnósticos e propostas de intervenção sobre bens culturais ou trabalhar em equipas multidisciplinares, bem como executar intervenções de conservação e restauro de bens culturais.

 


«[Os diplomados] integram-se com facilidade no mercado de trabalho, em Portugal e no estrangeiro, e em várias áreas e especialidades da conservação e restauro»
Ricardo Triães, diretor de curso

 

Os licenciados em conservação e restauro formados pelo Politécnico de Tomar, acrescenta,  “integram-se com facilidade no mercado de trabalho, em Portugal e no estrangeiro, e em várias áreas e especialidades da conservação e restauro”. “Após concluir a licenciatura, é possível exercer a sua atividade profissional em diversos organismos […] ou prosseguir o seu percurso académico ingressando no mestrado em conservação e restauro”.

A experiência na primeira pessoa

Para o estudante do 3.º ano, Daniel Pincho, um dos s aspetos mais enriquecedores da licenciatura no IPT é o contacto direto com diversos bens culturais, tanto em laboratório como in situ, desde o primeiro ano do curso. “Esta vertente prática revela-se fundamental para o nosso desenvolvimento académico e constitui uma mais-valia significativa para a futura integração no mercado de trabalho”, reforça.

 

Daniel Pincho Conservação e Restauro IPT 1

 

Por outro lado, acrescenta, a colaboração com diversas entidades, como é o caso do Convento de Cristo, permite aos estudantes “ter desde cedo um contacto com o tipo de desafios que possivelmente iremos enfrentar no futuro profissional”. “Além disso, o incentivo ao trabalho autónomo, sempre acompanhado pela orientação dos docentes, fomenta o desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade de tomada de decisão”, conclui.

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