“Então digam-me lá, já alguém raptou o carro lá de casa?”. A pergunta é feita por um dos três instrutores que, durante a iniciativa “A minha primeira aula de condução” ofereceu aos jovens visitantes da Futurália um primeiro contacto com um automóvel.

Um dos passageiros, Diogo Travanca, confessa: “eu raptei mas o carro era de mudanças automáticas”. “Bem, isso é diferente", responde o instrutor, "é como os carrinhos de choque, é só acelerar”. No final da aula, Diogo admite que ficou surpreendido com as diferenças de conduzir um carro de mudanças manuais: “temos de pensar um bocadinho mais rápido”. Por essa razão, diz sentir-se agora melhor preparado para quando tirar a carta: “na altura, já não vou estar tão nervoso”.

 


“[...] o facto de ter um professor de condução tornou mais fácil aprender”.
Ricardo Pimenta, estudante


 

 

À semelhança de Diogo, muitos outros jovens tiveram oportunidade de ter um contacto com o volante. Ricardo Pimenta, outro dos alunos, confessa que “já tinha dado umas voltinhas” antes desta aula. Porém, esta foi uma experiência diferente: “o facto de ter um professor de condução tornou mais fácil aprender”.

As opiniões sobre este primeiro contacto dividem-se. André Maia, por exemplo, pensa que “foi mais díficil do que estava à espera”, sendo que ficou “surpreendido com a sensibilidade do acelerador e do travão”. Já Mariana Oliveira considerou a experiência “mais fácil do que esperava". "Ainda assim, esta aula ajudou bastante”, acrescenta.

Outros, mais experientes, como Pedro Figueiredo, tiveram problemas mais específicos. “Só tinha conduzido um carro a gasolina e fiquei surpreendido com a sensibilidade diferente da embraiagem”. Como quer tirar a carta daqui a seis meses, o jovem pensa que esta foi uma experiência positiva: “ajudou até a conhecer o processo de aprendizagem e as dificuldades mais técnicas”.

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